27 de janeiro de 2011

AMAZÔNIA: Ligando os pontos em rede



Ontem a tarde, representantes do Circuito Fora do Eixo, Movimento Curupira Antenado, Casarão Cultural, Circuito Polifônico e Pro Rock reuniram-se na sede do ponto de cultura Bafafá Pro Rock para trocar idéias e planejar ações coletivas no ano de 2011 integrando o circuito da região Norte. Otto Ramos, do Coletivo Palafita (AP), representação do FDE Norte sugeriu micro pontes de circulação e troca de tecnologias entre Pará e Amapá e outras entre Roraima e Amazonas, Rondônia e Acre, como o inicio de um processo de integração.

Rui Paiva, Glafira Lobo e Nicolau Amador expuseram a experiência da Pro Rock como ponto de cultura e disseram que estão dispostos a aprender com o circuito e propuseram sistematizar a experiência da pro rock para contribuir com a construção de tecnologias e sistemas que possam aperfeiçoar a relação em rede dos integrantes da Amazônia e fomentar um mercado.

Otto Ramos e Manoel Cardoso na Pro Rock

Sami Raoni, do Circuito Polifônico, sugeriu a integração dos movimentos de coletivos e os pontos de cultura através do seminário da Redecom (http://www.redecom.wordpress.com/) em Marabá, que acontece entre os dias 12 e 13 de fevereiro. Otto vai participar do seminário e a Pro Rock se comprometeu de levar um representante para conhecer melhor e se integrar à Teia Amazônica, que reúne os pontos de cultura da região.

Os representantes acordaram a possibilidade de realizar um encontro ou seminário cultural em Belém reunindo gestores públicos, artistas e produtores de toda a região. Novas reuniões e contatos devem ser feitos para o planejamento do evento. Participaram ainda do encontro o empresário Na Figueredo, do selo Na Music, Edvaldo Souza, o Azul, do blog Música Paraense e Gláfira Lobo, representante do Fórum Permanente de Música do Pará na Executiva do Fórum Nacional de Música, vocalista do Álibi de Orfeu e integrante da Pro Rock.

Rui Paiva e Juca Culatra na reunião dos coletivos com a Pro Rock

A Pro Rock também revelou que desde que tem se aprofundado na questão da rede e da economia solidaria através das experiencias do FDE e das Cooperativas de Música, vem tentando elaborar uma moeda complementar que não substitua a remineração de artistas e produtores mas que possa ser numa proporção complementar em media que varie de 25% a 50% de valor simbolico de troca em relação ao trabalho remunerado, como forma de potencializar ações de construçao de um mercado local e regional.

2 comentários:

  1. Maravilhosoo!! A Pro Rock estar de parabéns!!
    Sucesso sempre!!

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  2. Importante demais toda essa movimentação entre os agentes culturais na Amazonia! Parabéns a ProRock por esse encontro!
    Vamosnessa!!!

    abs!

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