28 de setembro de 2010

Bodas de Ouro - Um Capítulo Importante sobre o Rock Paraense foi escrito





Um belo domingo de sol marcava aquele dia que seria marcado como um novo capítulo do Rock Paraense. O dia 26 de setembro de 2010, no Memorial dos Povos, ficará na memória para quem foi enlouquecer com o evento “Bodas de Ouro do Punk Rock Paraense – 25 anos de Delinquentes / 15 de Norman Bates e 10 de Rennegados”. O melhor é que tudo foi filmado para ser transformado em um DVD de extrema importância.
A realização foi da Pró Rock, com a patrocínio do SEBRAE-PA, através do projeto Pará Pró Música. Para registrar esse momento, o diretor Robson Fonseca, do programa Invasão, da TV Cultura, foi convocado e aceitou o desafio da empreitada em parceria com a Multi AB Produções e Jambu Filmes, além do suporte da Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa). As empresas MM Produções e APCE Music garantiram a melhor qualidade de áudio tanto ao vivo quando na gravação do DVD. Entre os apoiadores há ainda a Ná Music, MTV Belém, Fabrika Studio, Rádio Unama FM e os blogs Rock Pará e Música Paraense.



Impreterivelmente, às 18 horas, a ansiedade já corria nas veias dos profissionais envolvidos. E em um dos muros do Memorial dos Povos foi transmitida uma partes, do que vai fazer parte do DVD da Trilogia Punk, no qual os músicos das bandas relataram sobre a trajetória de cada uma. Isso deixa o público ainda mais empolgado e pronto para suar muito a camisa, com os clássicos, que já estão inconsciente do público roqueiro de Belém.


A primeira banda que subiu no palco foi aquele composta por eles mesmos, os Rennegados. Nos primeiros acordes sangrados pela guitarra de John Bógea, o público entrou em fúria compulsiva; transmitindo toda essa energia para a banda. E esse efeito “bumerangue” tornou o show dos Rennegados cada vez mais intenso, principalmente quando eles tocaram “Iraque New Wave”, “Zona de Guerra”, entre outras músicas. E era um clássico, atrás do outro. O já citado John Bógea nas seis cordas, Jacob nas quatro inflexíveis cordas do baixo, Coxinha quebrando tudo na bateria e os berros alucinados de Betox ensurdeceram o público. Todos já estavam mais do que prontos, para o que ainda estava por vir.

O público, que já lotava o Memorial dos Povos, cantou em uníssono de uma forma arrepiante as primeiras notas de “Uká Uká”, já anunciando o que estava para acontecer, o ataque do Norman Bates. Assim como o psicopata “hitchcockiano”, Elielton “Nicolau” Amador (guitarra), Manuel “Planária” Malvar (baixo), Vagner Nugoli (bateria), Carlos Bremgartner (vocais) e Giovani Villacorta (guitarras e voz) conduziram a apresentação com uma precisão impressionante, que às vezes, ficava difícil de respirar devido o clima de tensão das músicas, temperadas por um forte jogo de luz. Parecia que estávamos dentro de um filme de suspense no decorrer da apresentação da banda Norman Bates. O público ficou enlouquecido e não queria mais deixar os músicos saírem do palco. Mostrando o quanto foram importantes esses 15 anos de existência.




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