30 de março de 2011

Álibi faz tributo a Mutantes e Secos e Molhados

Quem é que não recorda da música: “Ando meio desligado/ Eu nem sinto meus pés no chão/ Olho e não vejo nada/ Eu só penso se você me quer” ou então dessa: “... E lá no fundo azul/ na noite da floresta/ A lua iluminou/ a dança, a roda, a festa.”

Para você que se lembrou de Mutantes e Secos e Molhados, depois do dia 13 de abril, não irá esquecer de Álibi de Orfeu. A banda paraense prepara um show especial para o projeto “Uma Quarta de Música” do Teatro Margarida Schivasappa com o repertório das duas bandas muito queridas pelo público nas décadas de 60 e 70. A Pró Rock fará a transmissão pelo Twitcam.

“Escolhemos os clássicos das duas bandas que fizeram e fazem muito sucesso, lógico que com versões do Álibi. Além das músicas dos Secos e Molhados e dos Mutantes, também pretendemos colocar quatro músicas próprias. Duas do primeiro CD e duas do segundo”, explica a vocalista Gláfira Lobo, quanto ao repertório do show.

A escolha das composições foi pensada exclusivamente para o projeto “Uma Quarta de Música”, mas os amigos souberam antes do lançamento oficial e já fizeram convites para a banda se apresentar. Nesta quinta-feira, eles tocam no Old School Rock Bar (Rua Antônio Barreto, esquina com a Travessa Almirante Wandenkolk). A banda também esta fechando outros shows em bares de Belém e promete divulgar aqui em breve.

A banda vai participar sábado dia 9 de abril do programa Balanço do Rock, na Rádio Cultura FM (93,7 MHZ), que vai ao ar às 16 horas, para mostrar ao ouvinte uma prévia de como vão ser os shows. Nesse dia a Pró Rock também vai mostrar aos internautas tudo pela Twitcam. O repertório surtiu efeito e Gláfira explica: “As duas bandas (Secos e Molhados e Mutantes) têm uma veia muito rock in roll. Quando começamos a definir as bandas, pensamos no desafio de transformar essas músicas ainda mais rock in roll.”

Álibi de Orfeu foi fundado no final dos anos 80 por Rui Paiva, que continua como baterista. A banda, amadurecida aos 22 anos de carreira, procura trabalhar no seu tempo, no seu espaço. Seus integrantes gostam de fazer toda a produção dos seus shows, coisa é típico do meio independente. Assim como Mutantes, Álíbi também tem uma vocalista. “Tenho raiz na MPB, mas também canto porrada!”, comenta Gláfira ao contar que sua carreira começou cantando em barzinhos com show solo de MPB ou em bandas que tocam rock nacional.


Além de Gláfira no vocal e Rui Paiva na bateria, a banda também conta com Sidney KC no baixo, ex-integrante da banda Jolly Joker, que também tem larga experiência na cena roqueira de Belém. Mas as mais novas aquisições do grupo são os jovens Elaine Valente e Rafael Mergulhão, nas guitarras e backvocal. Já lançaram o EP “Álibi de Orfeu”, o CD demo “Quem disse que a vida era fácil?” em 2003 e o álbum “Só Veneno” em 2010, produzido por Edgard Scandurra do grupo IRA! O disco também tem a participação de Roberto Frejat.

“Ando meio desligado” foi gravada no disco da banda e deixou evidente a influência que o grupo traz tanto da MPB quanto do rock. Assim como Secos e Molhados e Mutantes, o Álibi de Orfeu sintetiza esses dois gêneros musicais.


Escute "Ando Meio Desligado" na versão do Alibi de Orfeu:
Ando meio desligado - Alibi de Orfeu by Pro Rock


Por Djanara Introvini (@idjanara)
Fotos: Alibi de Orfeu na formação atual (divulgação); Edgar Scandurra, guitarrista do Ira! que produziu o disco da banda; capa do primeiro disco do Alibi de Orfeu, ainda em vinil

Um comentário:

  1. Eu tenho o Só Veneno autografado lalalalalala...

    Som paraense da melhor qualidade. E devo dizer que a versão do Álibi de "Ando meio desligado" é a minha preferida!

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